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Poeira sagrada
Começa o desfile da poeira sagrada
Começa as narinas a encher-se
Pássaros sobrevoam a madrugada
O flagelo da alma dilacerada.
Corpos embalados aos sobressaltos
Delírio da onça pintada a mirar-lhe
Devaneio na respiração e no afago
Do sobrolho a espreitar-lhe levantado.
A magia está no milagre
No milagre que podes criar
Viajando nas pequenas partículas em sinapse
Os neurônios vizinhos dão-se as mãos
Começa-se a viagem da longa solidão.
O caminho é lento
Águas calmas estão no percurso
Desmancho-me no vento
E reapareço em outro mundo.
Regresso e sempre escrevo a contar
A contar-lhes...
Sobre o mundo da poeira sagrada!
A terra que revela o tudo e também o nada...
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Ministério da Poesia :
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