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RENDIÇÃO/REDENÇÃO
Vim depositando aos pés da minha alma
Os sonhos que tive, os que cumpri,
Os que desertei, os que venci
E todos os fracassos que vivi!
Sem nenhuma máscara que permitisse
Um retorno a inocência daqueles tempos
Em que sonhar era possível – talvez real;
Nua, sem pejo, a vergonha agora declinada,
O sacrifício dos meus belos princípios
Na mesa dos destinos – em descanço,
São incontestáveis testemunhas,
De que deixei de vez – o meu passado,
Feito das contas de um rosário de tantos
Desenganos e ilusões!
- Não posso mais ser pela metade
– Não posso mais...
Pois
A branca reclama pela negra
e a santa encontra a megera indomada,
a pacífica vê toda a violência
que com esmero máscara escondia.
Eu me rendo à sombra que projeto
E digo Mãe / Deus, é tudo que possuo,
Tudo que fiz, tudo que sou
Nem mais nem menos que a sombra
De tudo que escolhi.
- E assim rendida, a redenção me chega
porque jamais alguém me condenou
era somente a santa que me alquebrava,
a pacífica que me violentava
e a branca que me enegrecia!
Sou livre agora; além da santidade e do pecado,
Sem os grilhões da culpa – eu digo Não
E posso enfurecer-me sem tristeza.
Aos pés da minha alma
Meu presente é meu tesouro
Viver além de todos os contrários
De mãos vazias, mente pacificada
e nem sempre pacífica
Coração amoroso e não com medo
Eu digo não a tudo que eu não quero,
Não porque é bom ou mau, do bem / do mal
Certo ou errado; e sim porque já não preciso
Que o mundo aprove a minha vida!
Já não devo provar - Que mereço coisa alguma,
porque tudo já está consumado
- Estou aqui, AGORA, e isto é TUDO.
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