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Rosto coberto de Azul
Segure minhas mãos com toda a sua força!
(Acordei o leão do desespero na pupila medrosa)
Ela me olhou com o seu último olhar misturado
Num verde azulado.
Várias pombas lançaram seus vôos em agonia
Vários gritos preludiaram o barroco acontecimento.
Pedir por uma prece?
Ninguém pode ouvi-la lá, abaixo do manto Azul.
Seu semblante transformou o amor em saudade.
O meu medo era de voltar a sentir um vácuo no peito.
É só um copo d’água derramado!
Uma luta contra o frio Azul do oceano.
Cena selada no fundo do meu coração
Que afundou com a cristalina virgindade amálgama.
A substância das substâncias.
A aliada traída nos campos da batalha da sobrevivência
Vida refletida até o último suspiro de água
Até a última força na luta contra o nada,
Contra a densidade invisível
Contra as diversas formas flutuantes.
Cuide do que não pode ser meu, ó cruel Netuno!
Medo
Deserto azul
Inabitável
Triste
As dunas são ondas que invadem as praias
Que brilham sob a lua mágica
Naquele som morno que vem de leve,
Que chega forte
Que vai só e suave
Como numa despedida incompreendida
Na separação forçada pelo destino,
Na presença eterna do vulto onírico.
Este é o meu copo d’água no mar que não é mais líquido
Na terra que não é mais sólida
Na humanidade que não é mais humana.
Eu chorei as lágrimas sobre o mar
Que se entristeceu e tornou-se revolto
Depois de saber que a sua grandeza incontrolável
Sugou a minha pobre amada.
Sempre retorno onde tudo aconteceu
E tento mergulhar
Até encontrar a sua imagem congelada
Para congelar-me ao seu lado... Aonde me deixou.
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Ministério da Poesia :
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