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Santrutivo

Sistemática deusa do orvalho matinal
Da visível proeza do sol em combate,
Na luta infindável contra as manhãs.

Siga os sinais da estrada
Não se desespere.

Mortalmente dirigimos nossos sentidos
Na contra mão das câmaras oculares.

Águas destruindo pedras
Pedras se sedimentando
Nas profundezas do riacho nervoso
Do ciclo vicioso da vida.

Luto contra o orvalho toda manhã,
Sou destruído pelas águas revoltas,
Sedimento-me na indomável desventura
Das horas sobrevividas.

No fundo sou o orvalho
O sol
As pedras
As águas
O sedimento.
Sou a metamorfose do meu próprio caos
O ateu do ateísmo evolutivo
O santo da santidade destrutiva,
Uma destruição que culmina na minha própria evolução individual.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 23:15

Ministério da Poesia :

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FranciscoEspurio

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