Minha voz não vê …
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
Deduzo o universo no que digo,
Ainda que finito o que penso,
A voz é a alma de quem sente,
Tudo dentro de mim nem gente é,
Apenas a sensação de sê-lo,
Por castigo idêntico ao da alma.
De significados nada sei,
Entre a onda e a cava há uma pausa
Depois do movimento,
A voz é outra coisa, no meio da alma,
Não vê, sente …
Jorge Santos (01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 4477 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Homem Anão. | 10 | 442 | 03/21/2018 - 18:41 | Portuguese | |
Poesia/General | Quando olho não me conheço… | 10 | 820 | 03/21/2018 - 18:01 | Portuguese | |
Poesia/General | Cansei. | 10 | 1.173 | 03/21/2018 - 13:08 | Portuguese | |
Poesia/General | Sem glúten. | 10 | 4.138 | 05/25/2018 - 10:06 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Da suavidade. | 10 | 553 | 03/21/2018 - 11:55 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Dentro de nós, outros… | 10 | 272 | 03/20/2018 - 17:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Saudades… | 10 | 196 | 03/20/2018 - 17:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Protagonizar o que me acentua … | 10 | 993 | 03/20/2018 - 19:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | 11 Minutos | 10 | 851 | 03/23/2018 - 09:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pressa | 10 | 755 | 03/20/2018 - 13:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ivan | 10 | 510 | 03/20/2018 - 16:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A casa das coisas. | 10 | 818 | 03/20/2018 - 16:57 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Lisboa Tejo, Cidade Beijo… | 10 | 371 | 03/20/2018 - 17:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Cavaleiro da Dinamarca. | 10 | 231 | 03/20/2018 - 12:24 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ciclo de escrita. | 10 | 223 | 03/20/2018 - 17:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Espaço ponto. | 10 | 443 | 03/21/2018 - 10:15 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Nada em mim mora… | 10 | 824 | 03/20/2018 - 13:36 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Malmequeres | 10 | 286 | 03/21/2018 - 10:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sou feliz porque não escrevo… | 10 | 303 | 03/20/2018 - 12:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Com a mesa encostada aos lábios… | 10 | 621 | 03/20/2018 - 16:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tudo isso me dói e odeio… | 10 | 560 | 03/21/2018 - 10:07 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Meto os chinelos na beira da cama… | 10 | 312 | 03/20/2018 - 13:43 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Louros de poeta… | 10 | 389 | 03/20/2018 - 13:34 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O poço do Oráculo… | 10 | 592 | 03/21/2018 - 12:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tão livre quanto prisioneiro… | 10 | 247 | 03/21/2018 - 13:01 | Portuguese |
Comments
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,