Talheres
Que o tempo
só transforme
a voracidade
da primeira fome,
em apetite
constante
pelos prazeres
revividos.
Que nunca
a saciedade
afaste a mesa
e a cama;
que haja
novos acepipes
e simples molhos
em requintadas
baixelas.
Que o Eterno Retorno
sempre traga
novos banquetes
e velhos vinhos.
Que o gosto
do amor
seja suave,
apimentado,
doce,
amargo
e que,
principalmente,
traga o sal
que conserve
o sabor
de te saber
minha comensal.
Para Cristina
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Thursday, July 7, 2011 - 12:24
Poesia :
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