Acaso(s)
Acaso(s)
A vida acontece,
quando menos se espera.
Um olhar diferente,
Algo que nos prende!
Alguém que se encontra,
mas não se procura!
Um ser imaginário
em palavras transcrito.
Uma rua qualquer,
passa a ter sentido.
Uma árvore igual a outras,
impõe-se no caminho!
Uma rotunda que existe,
parecida a tantas outras,
insinua-se carinhosamente
e, repentinamente,
a quem procura destinos.
Em círculo prosseguindo,
à direita ou à esquerda
melhor... em linha recta,
certamente.
E assim se vai seguindo,
ignorando se se está certo!
OF 26-08-2010
(Mais um poema escrito em esplanadas, não incluído no livro "Em Suspenso"
Submited by
Tuesday, August 30, 2011 - 02:15
Poesia :
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Odete Ferreira
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Comments
Cumprindo um dever, com prazer!
Um sábio não teria meditado de forma mais ajustada...
tanto se corre
tanto se quer
para ontem
por favor
para ontem
tanto se grita
sem perceber
que se parados
ou em movimento
em passo ritmado
sereno olhar
respirado
várias vezes e a tempo
atraimos o que a nós pertence
sempre havia pertencido.
e que correndo
não teriamos visto...
pura falta de tempo!
A vida realmente acontece quando nós estamos prontos para a ver e receber...
Deliciosa esta rotunda, com uma esplanada ao pé!
:))
Abraço!
Para RZorba, sem dever!!!
Sem dever (brinquei, também tenho este lado... :) )
Primeiro, agradecer a forma como elaborou o comentário (corremos, pouco se olha concentrados no nosso umbigo e basta mudar a atitude que parece que tudo vem ao nosso encontro).
Depois, lembrar-se de um sábio para este encadear de versos, deixa-me gratificada.
E o mais interessante: eu que considerei esta poesia de menor, não a incluindo no livro, verifico como somos maus juízes de nós próprios. Com as leitures e comentários, tomei consciência do seu valor!
Obg
Abraço
Bonito, este seu acaso. As
Bonito, este seu acaso.
As nossas vidas são feitas de acasos., uns agradáveis, outros nem por isso.
Bjs
Acaso(s)
Obg pelo gentil comentário, Nostalgia.
De facto, assim é...
Bjo :)
Parece-me um poema fortuito,
Parece-me um poema fortuito, casual e inesperado! Por isso mesmo é uma agradável surpresa!
Já o devo ter comentado, mas quando voltamos a ler, surge sempre algo novo, não é verdade Odete?.
Bjuzz amiga.
Acaso
Talvez o tenhas já comentado, contudo é como dizes: há algo sempre novo em nova leitura.
Eu mesma tenho de reler poemas de que já não me lembro que escrevi...
Obg Teresa, bjo :)
Nesses acasos que um presente
Nesses acasos que um presente inesperado aparece ou uma catastrofe acontece...
A vida é uma caixinha de supressas, e hoje ela me reservou um belo presente: Ler seu belo poema! :)
Abraços da StarGirl
Acaso(s)
É, o poema é mesmo quase um real...
Mas, o meu real, agora, foi a surpresa de ler o seu comentário. Obg, por tal.
Hoje ainda vou postar um texto no meu blogue, escrito há uns dias, em que uso essa expressão "caixinha de surpresas".
Está a ver, a coincidência ou acaso???
Sorrio...
Bjo StarGirl