Um nada somente
È um nada somente
A encher este mar que me tem
Melodia que m'acolhe
M’alimenta o querer partir
Sem nada a pedir
(Nas serras ouvem-se os ecos esquecidos
De quando éramos somente nós)
Tormenta que me leva
Lá onde o mar é azul
E as algas são verdes
E o horizonte não chega
(Estradas cobertas da poeira
Que meus pés pisavam
Enquanto o sonho
Se diluía no azul dos teus olhos)
È só um nada somente
Que m’arrasta para longe
Encaminha as lágrimas
Que desaguam na foz
De um rio demente
Sem afluente
Mas crente
Num nada somente
O fim de nós!
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Wednesday, August 31, 2011 - 10:03
Poesia :
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Comments
Não tenho palavras este
Não tenho palavras este poema, um autentico hino aos amores desfeitos, gostei especialmente da ultimo estrofe.
Abraço, Angelofdeath.