Na espessura dos dedos
Doem-me as veias quando te chamo
E nas cicatrizes de outros corpos
Dilatam-se meus dedos, rente à parede
Onde as nossas sombras se beijam
Envelhecemos separados equivocamente
Dentro de um frasco de sais
De minérios absorventes
Sem nunca comungarmos a displasia
De uma lágrima na espessura dos dedos
Carlos Val
Submited by
Wednesday, September 21, 2011 - 20:57
Poesia :
- Login to post comments
- 1061 reads
Add comment
Login to post comments
other contents of CarlosVal
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Love | Salitre de mármore | 0 | 782 | 09/29/2011 - 02:35 | Portuguese | |
Poesia/Love | Na sensualidade do silêncio | 2 | 869 | 09/23/2011 - 21:28 | Portuguese | |
Poesia/Love | Na espessura dos dedos | 2 | 1.061 | 09/23/2011 - 00:18 | Portuguese |
Comments
Muito belo teu poema, que nos
Muito belo teu poema, que nos convida ao mergulho profundo do sentir...
Bem vindo a waf!
Para Suzete Brainer
Grato pela suas palavra calorosas ao meu poema
abraço poético
Val