Uma vez, enchi a mão de bruma (Gibran Khalil Gibran)
Uma vez, enchi a minha mão de bruma.
Quando a abri, a bruma era uma larva.
Voltei a fechar a mão, e então era um pássaro.
E fechei e abri novamente a mão,
e na sua palma encontrava-se um homem
de rosto triste, virado para o céu.
Mais uma vez fechei a mão,
e quando a abri já só havia bruma.
Mas escutei uma canção de uma doçura extrema.
Submited by
Thursday, October 13, 2011 - 21:46
Poesia :
- Login to post comments
- 2215 reads
Add comment