Sorte, que seja um grito”

Posso enfiar a vida pela cabeça,
Esperar;
Como se tudo já estivesse feito
Sem algo que impeça, ou aconteça
O sonar
Do peito
Sino satisfeito...

Na frente está o caminho
Dos actos sonhados pelo passado
Que não há frente, só destino
E sonhos, ali gravados…

Que fossem condões, ou jeitos
Tecendo dons celestiais
Sem muralhas ou preconceitos
Sem flagelos e muito mais…

Tempestade nos olhos, para servir
Quando, no peito, vento possa acontecer…
Digo que seja, vontade de sorrir;
A lágrima, no seu leito a morrer.
 

***

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Tuesday, November 8, 2011 - 22:48

Poesia :

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antonioduarte

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