Águas de Tom
Chovem as
águas de Tom,
fechando o verão.
Céu e Mar
em uma só água,
como amantes
isentos de mágoa.
Longe, o navio
navega e flutua
qual rosa crua
que plaina indolente
esparramando-se em
vermelho perfume,
sem gemido
e sem queixume.
Água aos quatro ventos,
aos quatro elementos.
Águas do Maestro Soberano.
Morna como afago
e acolhedora, como o lar
que ainda trago.
Para Derli. Com carinho.
Homenagem pouca ao Maestro Antonio Carlos Jobim.
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Friday, March 23, 2012 - 10:55
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Comments
Meu querido, amigo, Fabio,
Meu querido, amigo, Fabio,
este teu poema é lindissimo, muito bem ritmado, sem nada forçar, no verso a verso, daí ter ficado o espanto e o encanto ao ler-te, por entre cores, sons e tudo o que a Terra nos dá. Uma bela homenagem a esse grande ser humano (em todas as suas facetas), mestre/maestro e mais e mais, António Carlos Jobim. Parabéns! Sempre muito bom ler-te e comentar-te!
Abraços meus!
Jorge Humberto