“No derrame dos desejos ”

Queria encontrar a água mais pura
No simples, tão leve como a terra
Onde o ser não fizesse a guerra
E no amor, se encontrasse a cura
Não aquela que roda o Homem
Mas sim, a que as árvores comem…

Quisera, eu, Subir a encosta, mais perto,
No derrame do suor mais amargo
Por um som de prosaico liberto
Ao alto, que estire o encargo…
Se o esforço não compensar a fadiga
Não faz a voz que o tenha e siga…

Ah… Se eu fosse o lírio silvestre
A caminho da gente mais ao centro
Verteria o céu e o vento
Nos andrajos da cor celeste
Onde a noite e dia toassem sinos
Cantando aos seres seus hinos.

                  ***
 

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Monday, May 14, 2012 - 22:58

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