Navego
Navego!
A casualidade, vento de infinito
As marés são as minhas estações
A busca, gentil
E a terra firme é um mito
Sempre à vista
O meu mar, a minha vontade
O meu desejo é o meu navio
Desconheço cada corrente
E as costas não cartografadas
A minha tripulação, os meus eus
Cada um capitão por um dia
Cada um foi e vai onde os outros o deixam ir
E onde todos o levam
Todo este sal és tu e eu
E os nossos semelhantes
Navegando assim em nós mesmos
Enfrentando os nossos monstros marinhos
Guiados pelas nossas estrelas
Ou o que achavamos que eram estrelas
E andamos atrás de pirilampos
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Sunday, August 5, 2012 - 21:36
Poesia :
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Comments
Muito bom. Muito bonito. Para
Muito bom. Muito bonito.
Para se ler tantas vezes quanto por quantas rotas já navegaste.
Eu gostei muito do teu poema, de verdade...
Eu gostei muito.