“De Mim, Fundo No Olhar”

És tudo? – Perguntei ao novo dia.
- Não sou nada; sou apenas a madrugada.
- Os ecos chegam do horizonte, da melodia;
Enquanto, sentimentos, baralham a encruzilhada…

Vi-te, em quatro caminhos estirados;
Para as distâncias, que me pudessem guiar…
Três rectas, nos passos envenenados
E só uma é percorrida, até que a saiba encontrar…

Bati no peito, de encontro às costelas;
Abri sentidos, dançando dentro delas,
Ao som da escravidão, de mim, fundo no olhar…

Qual contemplo, insiste, nas minhas janelas?
Que em cada flor resiste o traço das coisas mais belas…
Se ao peito sobe, a nobreza e lhe dá o cheiro a mar…

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Thursday, October 18, 2012 - 22:47

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antonioduarte

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