FREAKenstein

Incinera o tempo
e deixamos necessidades
pr'uma outra vida.
Em conluio medo e fúria.
Substância e saliva
mistura nas gengivas.
fresca, passeia pela galeria
subjetiva.
Não homogênea, mas crepita.
Moléculas e partículas.
Segurança excessiva,
tornou-te inseguro em demasia.
Agradecimentos pela metade
e um futuro no divã.
Subproduto do desejo
é a vaidade.
E os dizeres:
Procrastinação passa amanhã!
Durante porres homéricos,
o verbo levantou e caminhou
entre os homens
ansiando um abraço térmico.
Sem rever seu codinome.
Verbalizam só o terno.
Estação das fomes.
Reparte a moral
e negligencia os pedaços.
Vilão e vítima
já nem podem ser segregados.
De tão intimos,
tornamo-nos castos.
A dor é relativa.
o caos busca anistia.
Nos deixamos colonizar
por tão pouco.
Até pelo mais vil
demagogo.
Libertina liturgia.
Os eletrodos no pescoço,
e, eu, FREAkesntein
só preciso ceifar
mais uma vida.
A minha!

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Sunday, October 20, 2013 - 03:06

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Bruno Sanctus

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