Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 2810 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Meditation | destituição | 1 | 1.925 | 03/01/2018 - 10:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | tenho dias | 1 | 2.945 | 03/01/2018 - 10:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | corso | 1 | 3.479 | 03/01/2018 - 10:57 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | 2 | 1 | 3.335 | 03/01/2018 - 10:56 | Portuguese | |
Prosas/Romance | Tango | 1 | 1.633 | 03/01/2018 - 10:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | traduz | 1 | 2.654 | 03/01/2018 - 10:53 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Love | estibordo | 1 | 1.785 | 03/01/2018 - 10:52 | Portuguese | |
Prosas/Romance | Balthasar (enxerto) | 1 | 1.664 | 03/01/2018 - 10:51 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Se te desse a lua… | 1 | 445 | 03/01/2018 - 10:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tanto eu, como o mar em frente… | 1 | 285 | 03/01/2018 - 10:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Egeu e a Trácia… | 1 | 403 | 03/01/2018 - 09:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Eu passei por aqui… | 1 | 381 | 03/01/2018 - 09:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A Mariposa e Eu… | 1 | 226 | 03/01/2018 - 09:57 | Portuguese | |
Prosas/Contos | Jo,Regresso a Samarkand (enxerto) | 1 | 1.371 | 03/01/2018 - 00:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Meditation | destituição | 1 | 5.412 | 02/28/2018 - 20:36 | Portuguese | |
Prosas/Ficção Cientifica | Nuria's Ring | 1 | 2.057 | 02/28/2018 - 20:30 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Além da cor do éter | 1 | 1.430 | 02/28/2018 - 19:01 | Portuguese | |
Prosas/Romance | Transhumante (enxerto) | 1 | 2.140 | 02/28/2018 - 18:59 | Portuguese | |
Prosas/Lembranças | batel | 1 | 1.946 | 02/28/2018 - 18:58 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Asas d' | 1 | 1.065 | 02/28/2018 - 18:24 | Portuguese | |
Prosas/Fábula | Tibet-nó infinito | 1 | 1.273 | 02/28/2018 - 17:50 | Portuguese | |
Poesia/Sonnet | Tear | 2 | 1.177 | 02/28/2018 - 17:49 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | frases | 2 | 1.493 | 02/28/2018 - 17:47 | Portuguese | |
Poesia/General | assim assim... | 2 | 1.579 | 02/28/2018 - 17:40 | Portuguese | |
Poesia/Gothic | O corvo de Poe (tradução livre) | 4 | 1.129 | 02/28/2018 - 17:38 | Portuguese |
Comments
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…