Ralhos…
Ralhos dest’alma
Emissário de um rei desconhecido
Depus no trono um outro dono, sem trégua
E pouco a pouco também fui desprezando
A entrega, missão assaz vaga e de má paga,
Onde eu cumpro informes instruções de além,
Inconsciente no meu olhar inquieto, distante
E disperso, grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
Por isso, as deixo repousar, dormentes, fugidias…
Soam-me a um outro e anómalo sentido…
Dissipadas no anel de nimbo que guardei intacto
Missiva a um rei outro,mudo, conhecido
Do céu estrelado que visto em segredo, como hábito.
Jorge santos (03/2011)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 3449 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Others | Mad'In China... | 0 | 3.869 | 11/18/2013 - 11:08 | Portuguese | |
Poesia/General | Lágrimas de Pedra... | 0 | 3.025 | 11/18/2013 - 11:06 | Portuguese | |
Poesia/General | Pleno de sonhos | 0 | 2.375 | 11/18/2013 - 11:04 | Portuguese | |
Poesia/General | Deus,que é feito de ti... | 0 | 2.909 | 11/18/2013 - 11:03 | Portuguese | |
Poesia/General | Sei que um demente não pode ser levado a sério... | 0 | 6.395 | 11/15/2013 - 16:51 | Portuguese | |
Poesia/General | A casa dos sonhos | 0 | 3.419 | 11/15/2013 - 16:50 | Portuguese | |
Poesia/General | E já nem certo estou do meu pensamento. | 0 | 4.002 | 11/15/2013 - 16:49 | Portuguese | |
Poesia/General | Como se fosse do céu... seu dono | 0 | 3.532 | 11/13/2013 - 13:23 | Portuguese | |
Poesia/General | Venho assolado p'lo vento Sul | 0 | 4.212 | 11/13/2013 - 13:22 | Portuguese | |
Poesia/General | Ainda hei-de partir por esse mundo fora montado na alma d'algum estivador | 0 | 4.175 | 11/13/2013 - 13:21 | Portuguese | |
Poesia/General | Pressagio | 0 | 4.446 | 11/12/2013 - 16:27 | Portuguese | |
Poesia/General | Dai-me esperança | 0 | 4.567 | 11/12/2013 - 16:26 | Portuguese | |
Poesia/General | Quando eu morrer actor | 0 | 2.768 | 11/12/2013 - 16:25 | Portuguese | |
Poesia/General | Meca e eu | 0 | 2.111 | 11/08/2013 - 11:08 | Portuguese | |
Poesia/General | Quem | 0 | 2.979 | 11/08/2013 - 11:07 | Portuguese | |
Poesia/General | houve tempos | 0 | 3.146 | 11/08/2013 - 11:05 | Portuguese | |
Prosas/Others | GR 11 (14 dias) correndo de Irun a Cap de Creus | 0 | 5.077 | 11/07/2013 - 16:37 | Portuguese | |
Prosas/Others | O regressO | 1 | 5.990 | 11/07/2013 - 16:34 | Portuguese | |
Prosas/Others | Mad'in China | 0 | 4.743 | 11/07/2013 - 16:31 | Portuguese | |
Poesia/General | Tenho escrito demasiado em horas postas | 2 | 3.161 | 11/07/2013 - 12:59 | Portuguese | |
Poesia/General | Vivesse eu... | 0 | 5.695 | 11/07/2013 - 12:31 | Portuguese | |
Poesia/General | Na cidade fantasma... | 0 | 2.277 | 11/07/2013 - 12:30 | Portuguese | |
Poesia/General | Pudesse eu | 0 | 2.224 | 11/07/2013 - 12:29 | Portuguese | |
Poesia/General | Quando eu morrer actor | 0 | 2.380 | 02/16/2013 - 23:02 | Portuguese | |
Poesia/General | O que é emoção e o que não o é... | 0 | 3.661 | 02/16/2013 - 23:01 | Portuguese |
Comments
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,