A Valsa dos Espectros

A Valsa dos Espectros

A mão trêmula escreve incerta,
Versos feitos de ossos negros,
Uma sangria de maneira indigesta,
Eis o que proponho aos meus erros!

Pois que saibam da minha lírica anulada!
De cada anseio perturbado que carrego,
Sou a Psicologia De Um Vencido refratada,
Costurada na couraça D'algum vernáculo cego!

Sigo sozinho. Eu e minha poesia subterrânea,
Companheiros dispersos, de ritos complexos,
Por vezes intangíveis à leitura subcutânea,

Feito um caixão na espera de seus pregos,
Venerando mais esta doença espontânea, eu espero,
Quem sabe uma última dança de caráter funéreo?

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Monday, August 24, 2009 - 13:08

Poesia :

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malentacchi

malentacchi's picture
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Comments

jopeman's picture

Re: A Valsa dos Espectros

Submitted by jopeman on Mon, 08/24/2009 - 22:51.

Uma bela e forte valsa
Gostei
Abraço

analyra's picture

Re: A Valsa dos Espectros

Submitted by analyra on Mon, 08/24/2009 - 15:20.

Lindo teu poema, sinto ele subcutâneo...devagar absorvido, me levando a divagar...
Muito bom.
Grande abraço.

KeilaPatricia's picture

Re: A Valsa dos Espectros

Submitted by KeilaPatricia on Mon, 08/24/2009 - 13:10.

"Sigo sozinho. Eu e minha poesia subterrânea,
Companheiros dispersos, de ritos complexos,
Por vezes intangíveis à leitura subcutânea,"

excelente....

:-)

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