Não espero que volte
Fecho os olhos e contemplo você.
Meiga e singela como a mais linda flor.
A imaginação voa como pássaro alado
Em busca do seu sorriso...
Você que sempre iluminou a minha vida
Foi sempre o sol que aquecia o meu amanhecer...
Fez-me amar e sentir o amor
Alegria e prazer em viver.
O sonho que sonhava acordado
Realizar ao seu lado.
Fantasia de inúmeras noites em que te amava com ternura
No infinito das estrelas.
Quando você partiu
Um estranho silêncio invadiu minha alma.
A tristeza de hoje é a ausência de você.
Não sei compreender o tempo que insiste em não passar.
Ao fechar os olhos já não te vejo.
A angustia das noites são terríveis e fere a minha alma.
Não espero que volte,
Por mais que te desejo
Não imagino isso.
Fiz-me amigo do silêncio e com ele te imagino.
Meu coração te pertence
Mas minha vida não mais.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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