AO SOM DE TAMBOR
Ao som do tambor
Meninos bricando na inocencia
Derepente um trovão
É um pequeno pedindo clemência
No embrião da existencia
Um pequeno morreu...
Sé do ancião a morte é festa
Morrer na infância, acende vendeta
E a voz sábia da mãe terra
Se levante chorando em coro
Se de perto não vem socorro
A morte certa, é prelúdio de guerra
E no rosto dos pobres traquinas
As lagrimas falam alto
Cantam-se em coro em toda a esquina
Que foi feitiço do planalto alto
E a mãe, ginga incoformada,
Gritando de amargura na estrada
Procura entender a morte
E a dor profunda que sente
No oráculo se profetisa a essência
Daquela profunda tristeza
Ao som do tambor a sentença
O culpado é uma criança
E a crença se alastra no tempo
ao som de tambor.
em muitos casos essas crianças acusadas de poderes mágicos sãon abandonadas pelas famílias e assissinadas.
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Mpiosso-ye-kongo
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Comments
Re: AO SOM DE TAMBOR
a tristeza as vezes faz o talento, e este poema e' a prova disso, triste mas lindo. um abraço
Re: AO SOM DE TAMBOR
é triste a vida de muitas crianças no mundo, mas com pessoas com um coração enorme como o seu, temos que acreditar que essas crianças poderão um dia sorrir. Força amigo.
Re: AO SOM DE TAMBOR
Mpiosso-ye-kongo,
Que triste realidade esta! Que sofrimento causado pela desigualdade, pela falta de esclarecimento e oportunidade...
Parabenizo-o pelo poema que é um grito de alerta, mas também por tua luta que é forte e certa!
Favoritos. Abraços :-)
Re: AO SOM DE TAMBOR P/FlaviaAssaife
AGRADEÇO DE TODO CORAÇÃO :-)
COMENTÁRIOS COMO ESSE NOS DÃO CORAGEM PARA ESSA LUTA.
Re: AO SOM DE TAMBOR
Mpiosso-ye-Kongo!
Lindo Poema e suas tradições milenares, que chega sempre ao mesmo Deus de todos;
Respeito suas crenças, suas religiões, não me envolvendo, piores mortes foram feitas pelo homem impondo suas religiões a outros!
Marne
Re: AO SOM DE TAMBOR p/MarneDulinski
MarneDulinski!
obrigado e um grande abraço. ;-) :pint: :hammer:
Re: AO SOM DE TAMBOR
Mpiosso-ye-kongo;
Tomei esse dr´stico conhecimento, dos meninos africanos, julgados como feiticeiros, sofredores de mil atrocidades por pais tementes, ignorantes.
Quanto doi meu corção, que esse horror continue na Mãe Africa, ao sabor de interesses e bruxos, (aldrabões).
Alguem que meta juizo, que eu não posso.
Pois ate registos de pregos enfiados pelos pais, nas testas dos meninos eu ouvi.
MUITO ACTUAL; CRITICO E IMPORTANTE este seu poema!
Como Moçambicano lhe digo, vai para os favoritos!!!
Não só pela forma fantástica e sólida como está escrito, mas sobretudo pela mensagem
Re: AO SOM DE TAMBOR p /Mefistus
e contra essa crença que dedico toda a minha luta, pois acredito que o futuro depende do que fazemos hoje e agora.
agradeço de coração e um grande abraço ;-) :pint: :hammer: