Engenho e Arte

Ivan Melo / Marvell Resende

Depois de tanto escrever
Quis meus versos entender.
Cansado, tentei decifrar
Tudo o que disse, por vezes, sem pensar.

Prometi prosseguir dia seguinte
Já que viver é sina do ser vivente.
Sem querer continuei novamente
Por sentir quão penoso é não poder "falar".

Julguei minha inspiração inesgotável
Feito a fé de um Bonzo flamejante.
Quanto mais escrevo, mais tenho vontade
De expurgar os meus "Cervantes"
E deixar tudo permanecer como d'antes.

Qual "Camões" quero a palavra triunfante,
Na poesia ter eterno baluarte,
No falar e expressar ser dominante,
Tudo escrevendo com engenho e arte!

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Sunday, November 15, 2009 - 00:38

Poesia :

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imelo

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Comments

MarneDulinski's picture

Re: Engenho e Arte

Qual "Camões" quero a palavra triunfante,
Na poesia ter eterno baluarte,
No falar e expressar ser dominante,
Tudo escrevendo com engenho e arte!
LINDO, GOSTEI, MEUS PARABÉNS!
MarneDulinski

RobertoEstevesdaFonseca's picture

Re: Engenho e Arte

Lindo poema.

Gostei.

Parabéns.

Um abraço,
REF

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