Papoila Negra

Papoila negra
Passeias-te pelos campos da saudade
Escondida em terras férteis de sonhos
Seara alheia invade espreitando a liberdade
Escondes sentimentos nos bolsos
Semeados em papel orvalhado
Ventos mudos uivam de dor
Cripta fogueira ardente de amor
Ondulam sonhos em barcas de seiva
Cultivadas de espigas de esperança
Rasgas a roupa que te cobre a pele
Descobre-se a flor outrora rubra
Hoje negra pela morte do sonho
Ceifado pelo tempo de um tempo
Que nunca foi teu… nem meu!
11/11/09
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Sunday, November 15, 2009 - 14:57
Poesia :
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Comments
Re: Papoila Negra
"Rasgas a roupa que te cobre a pele
Descobre-se a flor outrora rubra
Hoje negra pela morte do sonho
Ceifado pelo tempo de um tempo
Que nunca foi teu… nem meu"
Dizem que o tempo cura...mas também mata o sonho, que aos poucos vai resvalando na dor da saudade.
Gostei mto
Abraço
Re: Papoila Negra
Parabéns pelo belo poema.
Gostei muito.
Um abraço,
REF
Re: Papoila Negra
Lindo poema, a cor mutante de um ser que vive, rasga-se ceifado pelo tempo de um tempo, que se extermina inexoravelmente.
Mas talvez o sonho apenas em suspensão, lateja apenas em negro casulo...
Viajei em teu poema, muito bom, cria imagens.
Grande abraço.
Gostei de ler-te.
Re: Papoila Negra
LINDO POEMA, GOSTEI!
MEUS PARABÉNS,
MarneDulinski
Re: Papoila Negra
A saudade é sempre um tempo que não pertence a ninguém mas mói...
:pint: