o Homem
O esperma ainda quente
Sai-me num pulsar frenético
Escorre pelo teu lábio ainda dormente
Num curso de rio herético.
Tu, ainda para mim objecto
No plano do meramente desejável
Mantens-me brutalmente erecto
Num estoicismo inigualável.
E eu volto a penetrar-te
Por trás, como o cão que sou
E mete-me nojo olhar-te
E ver-me enquanto to dou.
Amanhã quando vomitar sobre o meu cio
E praguejar da minha fraqueza
Saberei que estou preso neste fio
Que ata a minha fatal natureza.
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Monday, November 16, 2009 - 21:47
Poesia :
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Comments
Re: o Homem
Fantástico! O Homem como ele é!
Beijo
Re: o Homem
Rui,
Absolutamente fantástico...
As fraquezas feitas poemas...a essência do nosso ser...a natureza humana, tão bem espelhada no teu dizer...
Que bem que cantaste, poeta!!!!tiro o chapéu...
1 beijo :-)
Re: o Homem
LI SEU POEMA!
Marne
Re: o Homem
Parabéns pelo belo poema.
Gostei.
Um abraço,
REF