A luz que não canso de acender
Fantasma-solidão me pede atenção,
Quer externar seus conflitos.
Sinto-me em delírio
E me invade um quê de compaixão.
Deixo-me possuir...
Poeta em onisciência,
Cumpro meu destino.
Como se sentir sozinho,
Quando versos psicografados na inconsciência
Mantêm ocupadas minhas mãos?
Fantasma-solidão não guarda suas mágoas,
Deixa-as escorrer em prantos tardios,
Surgidos do subterrâneo
Como rios
Que cumprem sua sina de chuva...
E barcos-versos vagam sem rumo,
Sem prumo
Nas marés metafísicas,
Desbravando oceanos ectoplásmicos
De um mundo que foi impedido de acontecer...
E assim eu existo...
Fantoche em êxtase,
Deixo-me conduzir
Libertando os espíritos que me habitam
Através da poesia:
A luz que não canso de acender...
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Sunday, December 6, 2009 - 22:38
Poesia :
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Comments
Re: A luz que não canso de acender
Agradeço todos os comentários!A leitura dos poemas já é um grande presente! Abraços!
Re: A luz que não canso de acender
Muito bela poesia.
Parabéns,
REF
Re: A luz que não canso de acender
LINDO POEMA, GOSTEI NO TODO!
MAS DESTACO ESSES VERSOS!
E assim eu existo...
Fantoche em êxtase,
Deixo-me conduzir
Libertando os espíritos que me habitam
Através da poesia:
A luz que não canso de acender...
Meus parabéns,
MarneDulinski
Re: A luz que não canso de acender
Analuz,
Bela poesia! Destaco:
"assim eu existo...
Fantoche em êxtase,
Deixo-me conduzir
Libertando os espíritos que me habitam
Através da poesia:
A luz que não canso de acender..." :-)