LUXURIOSO DESEJO
Seja bem vindo ao meu mundo, descubra-me em luxuria, lascívia e querer.
Meu nome? Hoje meu nome é pecado, hoje meu nome é desejo.
Por ti, por nós, hoje a ti sou ninfa e demônio a percorrer ao seu corpo, a ser por ti abduzida ao delírio e ao êxtase nocturno em nosso querer.
Hoje assim despertei afagada ao toque do sol, despertando-me ao prazer. A sua espera percorri ao meu corpo em chamas, despudorada, lubrificada ao desejo de ter você.
Ente os lençóis de seda, acariciei aos meus seios desnudos, a lembrar de vós aquela noite a mordisca-los e beija-los, entreguei-me ao êxtase do momento.
A diluir meu impulso despi-me lentamente e parti ao chuveiro. Hum! Como é bom acariciar-se a pela nua em volúpia sobre uma nuvem de gotículas de um bom banho quente, a acariciar os cabelos com espuma a percorrer ao meu sexo indecente com o sabonete. Com o chuveirinho atiçar a minha xana já úmida de tesão, sentir ao meu grelinho ereto de prazer. Há! Como é bom ter um orgasmo logo de manhazinha.
Assim comecei meu dia, a espera de tê-lo de possuí-lo logo mais a noitinha.
Oh! Que lúgubre espera a te ter, penteei aos meus cabelos, vesti ao espartilho, coloquei aquele perfume que tanto gostas. Passei ao dia todo desconexa a espera de percorrer ao seu corpo em luxuria e prazer.
Enfim chegou a tardinha eu já úmida por você, por todo o percurso ate nosso leito a imaginar-lhe a desejar-lhe, desci um pouco antes na estação de trem, percorri a beira mar esvoaçante ao vento com meus cabelos libertos, senti a chuva me tocar. Oh! Chuva infantil transgressão que vem a alimenta a luxúria da alma.
Após a chuva veio ao pôr-do-sol, lindo esplendoroso ao arpoador, como queria sentir-te nesta hora a afagar meus cabelos a acolher-me em seus braços, um beijo seria perfeito a eternizar a aquele momento.
Cheguei em casa preparei ao jantar, você chegou adentrou a porta entre aberta, avistei ao seu lindo sorrido a derreter-me, um belo buquê de acácias e botões de rosas, um vinho importado, e o principal um beijo apaixonado. Eu e você tudo se fazia perfeito o jantar a dança regada de vinho a libertarmo-nos de nossos pudores.
Enfim carregou-me em seus braços para o quarto, tudo era perfeito as cortinas acetinadas de um tom róseo, os castiças com velas acesas a colorir aquele mágico momento como se fora uma oferenda. Deitou-se a cama, oh que visão, senti-lo tão meu, tão forte e vigoroso, podia sentir seu excitar seu desejo, despir-me vagarosamente ao seu e ao meu deleite, dancei a sua volta, excitada ao ver seus olhos pecaminosos seu corpo entregue a me esperar.
O amarei na cama vendei aos seus olhos. Arranquei com a boca os botões de sua camisa, o beijei senti sua respiração ofegante, senti você se entregando ao êxtase daquele momento, seu hálito me atiçava, acabei de despir-te vagarosamente, sentia ao perfume que de vós se exalava, estava completamente entregue a luxuria e ao prazer, rocei meus seios desnudos em seu corpo, sem pudores, sem receios, percorri com a minha língua cada milímetro de seu corpo, como Vênus aveludada entreguei-me a ti submissa, senti ao seu membro ereto a deflorar-me em deleite, senti meu prazer a ser sorvida em êxtase naquele momento divinal.
Oh! Meu menino nesta noite sou teu céu, teu inferno, teu anjo, seu demônio, a porta do paraíso e do pecado a você.
Possuil-me em desejo por toda noite, eu cortesã despudorada, hora Domi, hora Sub minha boca na sua boca, meu sexo de encontro ao seu, nossos sonhos, nossos desejos, a mistura de êxtase, lascívia e tesão que incendeia e explode nossos desejos em paixão.
Nós dois entregues de corpo e alma aquele momento oh, luxuria o melhor dos pecados, posso ainda sentir sua boca a mordiscar aos meus lábios, sua língua a deflorar aos meus seios, suas mãos a percorrerem meu corpo, e ao seu membro a invadir-me em êxtase e prazer.
Felix Ribas
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 2029 reads
Add comment
other contents of admin
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Love | {Empty title} | 3 | 812 | 12/28/2008 - 20:52 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Pedaços d'Alma | 4 | 1.364 | 12/28/2008 - 20:47 | Portuguese | |
Poesia/Erotic | Cor Pimenta | 5 | 1.246 | 12/28/2008 - 19:49 | Portuguese | |
Poesia/Love | {Empty title} | 6 | 914 | 12/28/2008 - 17:31 | Portuguese | |
Poesia/General | {Empty title} | 10 | 2.148 | 12/27/2008 - 21:40 | Portuguese | |
Poesia/Passion | Rubro Paixão | 3 | 973 | 12/27/2008 - 09:50 | Portuguese | |
Poesia/Love | Simplesmente, Sou…! | 1 | 2.001 | 12/26/2008 - 00:31 | Portuguese | |
Poesia/Dedicated | Simplesmente... És! | 0 | 1.305 | 12/24/2008 - 00:23 | Portuguese | |
Prosas/Thoughts | Sonho de criança | 1 | 1.785 | 12/23/2008 - 15:47 | Portuguese | |
Poesia/Love | Segundos Eternos | 2 | 882 | 12/22/2008 - 22:35 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | És Alma e Sangue em Mim | 6 | 487 | 12/21/2008 - 23:26 | Portuguese | |
Poesia/Love | Utopia Sagrada | 3 | 1.860 | 12/21/2008 - 16:22 | Portuguese | |
Prosas/Others | . | 1 | 2.962 | 12/21/2008 - 16:05 | Portuguese | |
Prosas/Others | Ensaio sobre um ensaio | 2 | 2.323 | 12/21/2008 - 15:00 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Despida de Sentido | 1 | 1.342 | 12/21/2008 - 02:10 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Renasço como Fénix | 5 | 1.408 | 12/20/2008 - 23:10 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Cinco Elementos | 1 | 1.012 | 12/20/2008 - 00:58 | Portuguese | |
Poesia/Love | Vaga de Murmúrios | 4 | 1.565 | 12/19/2008 - 22:17 | Portuguese | |
Poesia/Love | Sem Dó Nem Pudor | 4 | 694 | 12/19/2008 - 21:52 | Portuguese | |
Prosas/Others | . | 0 | 2.215 | 12/19/2008 - 20:03 | Portuguese | |
Poesia/Love | Fundo-me na bruma da noite | 3 | 2.214 | 12/19/2008 - 14:25 | Portuguese | |
Poesia/Passion | Água na Boca | 0 | 1.390 | 12/19/2008 - 00:07 | Portuguese | |
Poesia/Love | Temporal de Amor | 1 | 894 | 12/18/2008 - 22:56 | Portuguese | |
Poesia/Erotic | Comunhão do Pecado | 4 | 697 | 12/18/2008 - 14:21 | Portuguese | |
Poesia/Love | Ascensão em Espiral | 1 | 2.138 | 12/18/2008 - 14:17 | Portuguese |
Comments
Re: LUXURIOSO DESEJO
O erotismo aliado à fantasia, resulta nesta maravilhosa poesia!
:-)