Choldraboldra
E...
Começou-se devagar
A passos lentos
O caminhar do antigo sono perdido
E das noites matreiras
A esgueirar-se por entre nós... Pastores sozinhos
Vieram em bandos
A atacarem-nos às costas
Doidos insolentes malucos
Um ar em bestas
E os sonhos nascidos ficaram afastados por algum tempo...
À escuta
Escondidos nos beirais de minha casa
Se a chuva chegasse
Seria a hora
De saírem livres
À espera de correrem
Envolver-nos
E povoar-nos.
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Friday, March 12, 2010 - 19:57
Poesia :
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Comments
Re: Choldraboldra
Um excerto de um caos reinante, mirabolante, que lá fui no dicionário.
choldraboldra- salgalhada, (quando reunidos para consulta).
Esclarecido quanto ao titulo, mas apreensivo no quadro difuso de um bom poema!
Re: Choldraboldra
Realmente é uma balbúrdia ser atacado por outras civilizações. Uma confusão só quando perdemos nossos sonhos por ataques de outros seres. Quero apenas ser povoado por sua poesia. Muito legal!!
Re: Choldraboldra
Os antigos e ressequidos sonhos atacam e os novos sonhos esperam escondidos nos beirais da casa, à espera da oportunidade de saírem livres. Então, a chuva cai e facilita a fertilização do solo dos novos sonhos. São os novos tempos envolvendo e povoando de prosperidade a tudo e a todos.
Belo poema.
Gostei bastante.
Grande abraço,
Roberto
Re: Choldraboldra
Gostei bastante do poema mas diga-me uma coisa, o que é choldraboldra?
:-)