Olhar estrelas
Sento-me à porta do mundo e o da soleira posso olhar as estrelas. Esta luzes que já não são, mas que ainda existem atravessando o universo eternamente. Olhamos elas e parecem-nos tão reais e concretas. Tão certas ali, no mesmos lugares todas as noites. E na verdade não passam de um passado. De uma explosão viajante de luz que já não é, mas com ainda uma massa suficiente capaz de gerar energia. Seriam nossos amores, explosivas astros do passado que ainda encontram alguma massa de afeto capaz de gerar energia e calor?
Não sei, sei apenas do céu negro em que elas se dependuram para nos lembrar que a luz viaja no tempo, e que as vezes é muito bom sentar ao relento e simplesmente observar as trajetórias destes lumens que varam o espaço e nos fazem pensar no quanto tudo é imponderável, ilusório e infinito...
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Comments
Re: Olhar estrelas
Todos os contos que escrevo são reais,nunca imaginários,assim como os poemas. Cada um contam um pouquinho de mim. Resolvi deixar assim,para os meus filhos,uma recordação feita de papel,amor e muito sentimento.Beijo
Re: Olhar estrelas
Gosto, Ana, deste tema, sabes?
Como a velha frase de Heráclito, que sempre será atual:
"O homem não se banha duas vezes na mesma água do rio".
É algo de muito verdadeiro. O imponderável, a impermanência, o infinito...
Só podemos constatar, não há o que fazer. O movimento do universo é constante e ininterrupto e nós fazemos parte dele. O mehor é acreditar que estamos mudando a cada segundo para melhor!
Um beijo,
Lila.
Re: Olhar estrelas
É loucura, Ana, mas, parece que há uma beleza no raio de luz cortando o infinito escuro.
Diante de tanto, ainda temos a luz para admirar.
Abraços, Robson!
Re: Olhar estrelas
É maravilhoso mobservar esta obra divina, e aí, vira um poema fofo como este! Beijos