Julho

Julho, Arcanjo célico. Gigante parcela de calor.
Ar. Tornas-se abafado, na infinita luta dos elementos. Fogo . Fulgurante. Deus Verão, onde o Deus Tesão se torna no meu mais íntimo amante. Falos celestes, meigos... Aromas a sal, nos lençois de sangue, respirando o ar nos sorvedoros du corpo.
Na nua lua chovem portas. Abertas. O som ferve nelas. Em arco. Rompendo-me a boca.
Oblículas, as vistas da coisa selada viva, onde caldeado, o torso se verga numa enflorada primitiva. Violento, u calor no fundo, da boca. Baixa. Contemplada pelas fantasias, da garganta . Musculada e crua,totalmente aberta ao teu longo comparso...

Julho, calorina destravada, nas mãos, nas palavras, onde a seiva palpita diante da secreta palavra. Escarlate!
Unir.
Va...ga...ro...sa... mente. Unos. Nu Anu. Os dedos , essa matéria forte em carne, de um no outro. Verão amargo, no mover de cada coisa. Sexus (ocultos) na atmosfera das mãos unindo os dias, lentos, que se despem dentro, (nas células), multiplicando o meu doce tempo...