NÃO DÁ PARA VIVER SEM MULHER

noite.nenhum telefonema.repito várias vezes as mesmas músicas.lennon.julia.olho para estante.abro um livro.fecho.bato uma punheta.não dá para viver sem mulher.vasculho os bolsos.50 reais no fundo do bolso.acho que dá para comer uma puta.conheço as meninas. me darão um desconto.amizade.freguesia.tomo uma dose de montilla com coca antes de sair.o clima chuvoso do inverno em Aracaju. os pingos batendo nas telhas parecem furam minha cabeça.Suzana.seu nome.as pernas duas colunas gregas.firmes.rijas.bem torneadas.os peitos volumosos.porém na medida certa.alta.dava para comer de pé.não era muito bonita.não havia uma simetria entre as partes do seu rosto.olhos castanhos arredondados.um nariz levemente arrebitado.dentes proeminentes.as orelhas um pouco grandes.tentava disfarça com os cabelos.bem louros.de verdade.adorava passar a mão neles.alisá-los com cuidado.sou um pouco romântico.não vejo muita distinção entre as mulheres.trato-as todas do mesma forma.com jeito.arredia.me lembro bem o dia do nossa primeira foda.e aí cara, vamos curtir?quanto custa o programa?70 paus.não queria pagar essa grana toda.na hora também pensei se valia pena ou não.boca gostosa.carnuda.uma sugadora de pênis.pegou o copo de cerveja.tomou um gole.sorriu safadamente.me conquistou.conversamos sobre ela.apesar delas não gostaram muito disso.a noite longa.dá para fazer muitos programas.gostava de não está presa a ninguém.um momento de sinceridade.me liguei na dela.o pai muito conservador.controlava demais a vida da garota.ela também tinha suas vaidades.bricos.colares.pulseiras...a família não tinha condições de bancar todos seus desejos.fodi logo cedo.um vizinho me comeu.dei por curiosidade.não tinha muita noção do que era.pegou na minha buceta.fiquei molhada.enviou o dedo.deixe.dexei.não digo que foi minha melhor experiência.me acostumei a dar para meus namoradinhos do bairro.todos quebrados como eu.decidi então dar para os playboys.era vantagem.nos levavam para sair.comíamos fora.bebíamos todas as custas do mané.no final passávamos numa pousada.davamos uma.me levava para casa.não tão bem em casa.a vizinhaça não podia ver o movimento de carros.me deixava a alguma quadras.enquanto falava passava as mãos entre as pernas dela.sua buceta.um forno.peludo.macio.pussycat.continuava a falar.fingia não acontecer nada.depois tomei coragem.sai de casa.fui morar sozinha.minha privacidade em primeiro lugar.queria receber meus cliente sem chateação.minha família me excrava.a medida que a grana ia entrando comecei a tentar ajudá-los.recusavam.depois foram se acostumado.tinha um irmão pequeno.minha mãe tinha diabetes.meu pai desempregado.não tinha jeito de virar a cara para o dinheiro.e você o que faz.no momento? trabalho como professor de filosofia.filosofia.para que serve isso?sabendo que a conversa se prolongaria fui direto.tem ensina a pensar direito.com próposito.uma dúvida atrás da outra.quer saber mesmo.me respondeu.quero é foder.não me venha com essa de preliminares.quero ser fodida de tirou as formas.logo.falou isso olhado direto em meus olhos.senti que não estava a fim de mais papo. quarto.de cara tiarndo a roupa.os peitos saltaram da blusa.melhores do que imaginava.a maior buceta que já vi.pena não poder dar umas lambidas naquela xoxota.sei lá se lavou direito.pegou meu pau.botou na boca.lambia como se fosse um picolé.mangaba.expert no assunto.variava o ritmo da chupada.quando sentia que ia gozar.tirava da boca.enviava de novo. lentamente.sorveu minha alma pelo pau.ficou de quatro.meti.rebolava.enfiei com mais força .segurei com firmeza suas ancas.uma última estocada.gozei fundo. um desconto.tá bom.50 conto paga.tirei a carteria do bolso da calça. dei uma nota amassada para ela. desde então virei freguês.a chuva pára.um resto de pó na gaveta da escrivaninha.estico uma lagarta.meu nariz arde.boa.visto a jaqueta.vou andando até lá.alguns quarteirões de onde moro fica a praça na qual faz ponto.dei sorte.estava na esquina.a rainha da madrugada.vestida em seu micro vestido vermelho colante.me vê. dá o seu tradicional sorriso sacana.meu pau endurece.não dá para viver sem mulher.

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Sunday, June 14, 2009 - 17:25
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clarkbruno

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