Poesias Inéditas - Lá fora onde árvores são

Lá fora onde árvores são

Lá fora onde árvores são
O que se mexe a parar
Não vejo nada senão,
Depois das árvores, o mar.

É azul intensamente,
Salpicado de luzir,
E tem na onda indolente
Um suspirar de dormir.

Mas nem durmo eu nem o mar,
Ambos nós, no dia brando,
E ele sossega a avançar
E eu não penso e estou pensando.

Fonte: http://www.secrel.com.br/jpoesia/fpesso.html

Submited by

Monday, September 28, 2009 - 16:06

Poesia Consagrada :

  • Login to post comments
  • 831 reads
Poor
Okay
Good
Great
Awesome
No votes yet

FernandoPessoa

FernandoPessoa's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 14 years 21 weeks ago
Joined: 12/29/2008
Posts:
Points: 745

Add comment

Login to post comments

other contents of FernandoPessoa

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/General Lycanthropy 3 2.324 03/15/2018 - 09:46 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Em plena vida e violência 2 2.091 03/15/2018 - 09:45 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - O que me dói não é 2 1.953 03/15/2018 - 09:44 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Isto 1 3.318 02/27/2018 - 13:56 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Intervalo 1 2.350 02/27/2018 - 13:54 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro 1 2.405 02/27/2018 - 13:53 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Vaga, no azul amplo solta 1 2.295 02/27/2018 - 13:52 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Teus olhos entristecem 1 2.349 02/27/2018 - 13:36 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Tenho Tanto Sentimento 1 2.769 02/27/2018 - 13:32 Portuguese
Poesia Consagrada/Aphorism Cancioneiro - Sorriso audível das folhas 1 4.094 02/27/2018 - 13:29 Portuguese
Fotos/Profile fernando pessoa 0 3.195 11/24/2010 - 00:36 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Tomamos a Vila depois de um Intenso Bombardeamento 0 1.843 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Ilumina-se a Igreja por Dentro da Chuva 0 2.314 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Liberdade 0 2.326 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Não digas nada! 0 3.135 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Não: não digas nada! 0 2.030 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - O Andaime 0 2.151 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - O Maestro Sacode a Batuta 0 2.117 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Pobre velha música! 0 3.149 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Põe-me as mãos nos ombros... 0 2.923 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Sonho. Não sei quem sou. 0 2.051 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Gomes Leal 0 2.444 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Grandes mistérios habitam 0 2.273 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Glosa 0 3.376 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Esqueço-me das horas transviadas 0 2.107 11/19/2010 - 16:55 Portuguese