Vida

Agora começo a sentir-te em mim;
Lá longe, com peito negro, arfando:
Puchas um tapete sem fundo...
Um abismo sem fim;
Freio no coração, Alma chorando;
Sem pranto, abandono ou sorte...
Queda infínita, sem Mundo...
- Negro de morte;
Fazes do meu caminho o encontro da doação:
Mostrando-me as actas de cada testemunho;
Em cada passo, a lembrança, sempre a mesma razão;
A passagem no tempo e, eu não sou deste Mundo...
Mas é certo que algo irá ficar;
E, certo será, para me identificar;
- Assim seja, todo o futuro, neste momento;
Nas minhas mãos, se acenda a luz da mansidão...
Em cada palavra, o peso de cada tormento;
Uma voz que não morre no coração...
- Grande é o prazer de escrever;
Sofrendo, sem o prazer de sofrer.

***

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Thursday, April 29, 2010 - 00:45

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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