MAR DE BOLSO
Sinto na pele a cólera dos vulcões
Forças que modificam a minha face
Dos sismos devastadores da alma
Até á incalculável força do olhar
Por campos abertos na autonomia de amar
E esse olhar dá voltas e voltas ao infinito
Dando frescura eterna ao meu intimo
Com sopros de ar puro ao meu profundo
Ditar o terror dos cumes montanhosos
No reino do meu vento de areia congelada
E estouro a ameaça da erupção da vida
No enigma do meu querer mais e mais e mais…
Tenho a idade do meu tempo deste tempo
Um errado calendário de pedra feita pó
Pó onde choro e faço o molde de lama seca
Do meu oásis invisível no deserto de solidão
Minhas lágrimas são um mar de bolso
Que me acompanha na pesquisa ao desconhecido
Não encontro o paraíso das nascentes quentes
Morada dos fantasmas que guardam tesouros
Nas areias de ouro das entranhas da terra
De onde me chega á pele a cólera dos vulcões
Prisioneiros na fonte da vida esquecida
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 2402 reads
other contents of Henrique
Topic | Title | Replies | Views | Last Post | Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Thoughts | DO AMOR | 0 | 4.121 | 01/30/2015 - 21:48 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | PELO TEMPO | 0 | 4.349 | 01/31/2015 - 21:34 | Portuguese | |
Poesia/Love | LUME MAIS DO QUE ACESO | 0 | 5.662 | 02/01/2015 - 22:51 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | ISENTO DE AMAR | 0 | 6.433 | 02/02/2015 - 21:08 | Portuguese | |
Poesia/Aphorism | AQUILO QUE O JUÍZO É | 0 | 4.988 | 02/03/2015 - 20:08 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | APALPOS INTERMITENTES | 0 | 4.384 | 02/10/2015 - 22:50 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | ONDE O INFINITO SEJA O PRINCÍPIO | 4 | 4.578 | 02/28/2018 - 17:42 | Portuguese | |
Poesia/Sadness | TEUS OLHOS SÃO NADA | 1 | 4.034 | 03/06/2018 - 21:51 | Portuguese | |
Videos/Others | Já viram o Pedro abrunhosa sem óculos? Pois ora aqui o têm. | 1 | 43.328 | 06/11/2019 - 09:39 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | DA POESIA | 1 | 8.121 | 05/26/2020 - 23:50 | Portuguese |
Add comment