Infecção divina
Pessoas pútridas caminham pelas ruas
Todas frias, feito máquinas
Aspirando ao vírus, cruas
A degradação é sua sina
E marcham
O ódio escorre pelas sarjetas
Dele todos se mancham
E fazem parte de uma só cena grotesca
Não há lugar para deuses, anjos e fadinhas
Humanos alienados seguem de olhos fechados
Sob o som de elegias, dividem a morfina
Tendo um a um os neurônios queimados
São como parasitas
Alimentando-se de outrem, o próximo
Há sempre, há quem resista
Mas estes não são considerados ótimos
São vistos como vermes nada mais
Toda massa valoriza aqueles que a ela esta ligada
Se você tem idéias tanto faz
Desde que as deixe em sua mente extasiada...
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Friday, December 31, 2010 - 01:22
Poesia :
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Comments
Estupendo poema! Retrataste
Estupendo poema! Retrataste bem esse mundinho.
Abraços
Quando não somos nós filhos
Quando não somos nós
filhos dos deuses
por estarmos sós
temos poucos meses
procuramos o ódio
e o fim de qualquer modo.
Vitor