RUDES DELICADEZAS
A trajetória sem ida
Quase foi interrompida
No início do trajeto.
E a fronteira crua
Que separa o sol
Da lua é cega rota.
O itinerário da gaivota
Sem asas permanece
No fios que o infinito
Amor tece nas horas
Vãs dissolvidas entre o
Ontem e o amanhã.
O roteiro desta viagem
Continua a ser escrito
Em tuas profudenzas,
Nas palavras que amo
E me apavoram, nas
Tuas rudes delicadezas
Que ainda tanto
Me devoram
A alma
Sem
Voz.
Karla Bardanza
Poemas em estado permanente de flor.Karla Bardanza
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http://asmoonsewsthesatinstars.blogspot.com/
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Wednesday, January 19, 2011 - 13:23
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Comments
Fronteira crua
Uma ida ao fundo da alma, o despir da alma em palavras de tanto que está ainda cru na fronteira entre dois seres!
:-)