Silêncios
Silêncios
Rosto macerado.
Olhos de um azulado
mortiço.
Alma dilacerada
de violência
reiterada
dia após dia.
Angústia antecipada
porque certa
de um outro ser.
Carrasco
oculto,
da mulher
do filho.
Bem falante
em sociedades
de faz de conta
de encolhe ombros
de sorrisos prontros,
encobertos.
Hipocrisia
em estado latente
em seres
de carapaças,
envoltos.
As vítimas
Ah, as vitimas...
Não são vistosas.
Nem bem vistas.
Ironia!
Emaranham-se
Na teia
Que o outro teceu.
Não saem dela
nem do casulo,
feito cápsula
catapultada
num céu encoberto
de nuvens...
As suas...
As do céu...
As da gente.
Numa indiferença atroz
enovelada em nós
que teimamos em não desfazer...
Paz fictícia.
Luta ausente.
Acorda!
Arma-te contra a violência!
Liberta
os seres do pesadelo.
Constante.
Vivido (quase) sempre
adentro de portas...
E almas..
Mortas...
OF 14-11-2010
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Poesia :
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Comments
ola
LINDO
um abraço
csantos
Silêncios
Obrigada pela apreciação, csantos
Bjo :)