Palavras

As palavras não saiem em turbilhão
São poucas, raras, sangrando da minha mão.
Saiem timidas, amedrontadas,suadas,extenuadas, isoladas
Mas pouco a pouco, num grito rouco
Formam frases capazes de rasgar a folha em branco
Unidas na emoção, na dôr e na vitória
Até que em pranto são postas de lado na história
Postas de lado na gaveta
Sonhando um dia ver de novo a côr dos olhos do poeta.


 

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Monday, February 28, 2011 - 00:34

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Said Serra

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