Fonte de vida
Do brejo tiro minha água,
água que mata minha sede,
sede que aqui não perdura,
pois em meio a essa fartura,
água aqui é o que não falta.
Do brejo tiro o manar,
manar que a fome sacia,
fome essa que não mata,
pois comida aqui não falta,
nosso canto é muito fértil.
Do brejo tiro meu amor,
amor que no meu peito nasce,
nascer que logo floresce,
no ventre fértil ele cresce,
e meus filhos continuam minha história...
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Thursday, April 28, 2011 - 11:12
Poesia :
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Comments
Fonte de vida
Lindo poema, de um solo fertil e água em abundância!
Gostei, meus parabéns,
MarneDulinski