Aventureiro do acaso

Pela estrada sem destino,
Suspende
Surge o regurgitar do
Pensamento
Não acelera nem abranda
Simplesmente desliza.
Deixa-se levar pela vontade,
O desejo do destino que nada diz
Apenas comanda o ser adormecido
Que se deixa levar pelo cansaço,
Pela não vontade de agir
Pela não vontade de amar,
Ou unicamente de rir.
Leve como uma asa, deixa-se levar.
Afortuna o acaso que possa surgir,
Uma ventura, algo novo e ressuscitador.
Criatura ambulante da noite e do dia,
Aventureiro do desconhecido,
Amante da terra e do mar,
Viajante em busca de céus perdidos
Onde as suas asas possam planar,
Esvoaçar sem regras ou medos.
Aventureiro do acaso,
Vivendo de orgias intemporais
Alimentando-se de beijos ardentes
Anunciando a morte que já não teme.
Viver… o seu único pensamento…
Aventureiro do acaso…
 


 

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Tuesday, May 17, 2011 - 15:10

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