um dia fui menina

jamais pagarás

a vida que me roubaste

mas a minha raiva

não é consequência

de contigo haver vivido

a minha raiva é latência fúnebre

de na tua cama ter morrido

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Martes, Agosto 2, 2011 - 18:29

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raquel castelo brum

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jamais pagarás a vida que

jamais pagarás

a vida que me roubaste

mas a minha raiva

não é consequência

de contigo haver vivido

a minha raiva é latência fúnebre

de na tua cama ter morrido

 

Na leitura torpe deste óculos 

que insistem em ler

o contrario dos meus olhos

que insistem em me dizer

sobre a amargura desta paixão antiga que te deixou marcada

e talvez não haja, parece-me, esperança para novos dias

em novos braços, com novas cores...

 

Sabes, diz a palavra, segue em frente e não olhe para trás. Um nome bíblico como o teu merece tal citação.

Perdoa-me por me alongar, mas é que li tudo o que aqui escreves-tes e tristemente tudo é direccionado

a um grande amor canalha que te desiludiu. Espero que tu consigas considerar que nem todos são assim

e que algures um ser espera pelo momento em que limparás os teus olhos de lágrimas e raiva e finalmente

o enxergará para todo o sempre, sem magoá-lo com teu passado e sem se desviar da estrada que o Mestre

abriu sobre os teus pés...caminha Raquel, caminha para frente e deixa a escória que te fere aos aplausos

da platéia inocente. Não há mentira que dure para sempre.

 

Desculpa mais uma vez se me alonguei, mas tive vontade de a ti escrever coisas minhas....

fica bem 

 

Com amizade Thuele

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intensos...

li alguns dos teus poemas...

como este, intensos, duros e profundos.

gostei...parabens

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ntensos

Agradeço as suas leituras.Sim, há dureza e profundidade,vivi essa dureza profunda. A poesia libertou-me.Obrigada.

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