Inconfidências

Dou comigo a pensar...
Exercício mental que me persegue
Nem sempre o raciocínio é vital
Também  me enreda nas teias da morte
E é dela que eu fujo em cada verso
Tal é o poder da poesia!

Escondo-me nesta ausência de mim
Sei a falta que me faço
Na apatia dos invernos da minh’alma
Estação  insípida e letal
Onde me acobardo e subestimo

Sou o fim de todos os meus começos
Já o meio, em nada me satisfaz
É tudo ou nada!
Tanto me faz...
O que eu tenho é pressa de chegar
Ao cais onde atracam os meus sonhos

 

Submited by

Miércoles, Marzo 7, 2012 - 22:41

Poesia :

Sin votos aún

Nanda

Imagen de Nanda
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 12 años 8 semanas
Integró: 10/23/2009
Posts:
Points: 2469

Comentarios

Imagen de Jorge Humberto

Olá querida, Nanda,

Olá querida, Nanda,

gostei muito deste teu poema, bom regressar ao teu cais, na pressa de chegar.

Beijinhos mil
Jorge Humberto

Imagen de Teresa Almeida

Olá Nanda! Eu já tinha

Olá Nanda!

Eu já tinha vontade de te ver atracar no cais dos sonhos.

A fuga em cada verso é realmente o poder da poesia!
 

Inspirador amiga.

 

Xi heart

Imagen de GIL60

Temos sempre a necessidade,

Temos sempre a necessidade, de nos reavaliarmos...

Gostei muito deste poema, Nanda!

Beijossmiley

Imagen de Henrique

Sei a falta que me faço

Tudo e nada num cais insatisfeito...

 

Tanto faz o meio na ausência que o poeta ocupa!

 

Letal!

 

:-)

Imagen de Eduarda

Querida Amiga

fiquei muito feliz por  te reencontrar.

 

nestas tuas inconfidências, há o tecer das inccertezas que nos cercam, da luta do encontro  que tentamos chegar.

 

bj

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Nanda

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Meditación Entre mim e o vento 5 4.935 02/27/2018 - 13:26 Portuguese
Poesia/Intervención Marioneta 2 3.700 02/27/2018 - 13:24 Portuguese
Poesia/General O Condão 1 3.301 08/28/2012 - 17:58 Portuguese
Poesia/Meditación Carruagem do tempo 1 3.976 07/09/2012 - 08:26 Portuguese
Poesia/Intervención Os renegados 3 4.000 07/02/2012 - 16:11 Portuguese
Prosas/Otros Em repúdio aos claustros (elegia a Junqueira Freire) 1 3.649 05/31/2012 - 14:51 Portuguese
Poesia/General Sons da cachoeira 4 4.158 05/25/2012 - 19:16 Portuguese
Poesia/Fantasía O derradeiro ato 2 3.318 04/28/2012 - 22:55 Portuguese
Poesia/Fantasía Poema de água mel 5 2.866 04/21/2012 - 22:25 Portuguese
Poesia/Meditación Rios d´ alma 3 2.862 03/24/2012 - 19:52 Portuguese
Poesia/Fantasía Alcateia 2 3.607 03/17/2012 - 18:09 Portuguese
Poesia/Meditación Ninguém se cruza por acaso 6 3.281 03/17/2012 - 15:58 Portuguese
Poesia/Meditación Inconfidências 5 3.207 03/10/2012 - 16:05 Portuguese
Poesia/Tristeza Nas asas da fantasia 2 3.897 03/02/2012 - 00:36 Portuguese
Prosas/Comédia Haja paciência... 1 2.948 01/12/2012 - 13:06 Portuguese
Poesia/Meditación (In)casta 0 3.920 12/11/2011 - 19:56 Portuguese
Fotos/Eventos Cont(r)o_versus 1 7.041 12/10/2011 - 21:29 Portuguese
Poesia/Dedicada Arrábida minha 2 3.452 11/26/2011 - 19:52 Portuguese
Poesia/Fantasía Astro rei 4 3.971 11/22/2011 - 16:41 Portuguese
Poesia/Fantasía Metáfora 2 3.560 11/06/2011 - 21:13 Portuguese
Poesia/General Ao sabor do tempo 1 3.918 10/16/2011 - 20:10 Portuguese
Poesia/General (In)coerência 2 2.934 10/01/2011 - 18:07 Portuguese
Poesia/Fantasía Fantasiando 4 3.342 09/27/2011 - 08:26 Portuguese
Poesia/Tristeza Fios de sargaços 1 3.500 09/26/2011 - 00:21 Portuguese
Poesia/Fantasía Basto-me! 2 4.249 09/24/2011 - 18:25 Portuguese