O meu préstimo…
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Da Terra turba e eu nela aposte
E apenas nela, da margem noja,
Low-cost ou Prada céu-da-boca, (sei lá),
Sem que eu a ela acresça, em cena
Agora:- A minha aparente conquista,
Desta feira-d’aluguer e eu, louco-d‘aldeia,
Que se chama Terra-minha-acanhada,
-Não sei, ao menos, se me apregoaram
Devidamente à entrada em palco,
Mas ouso enfrentar-vos aos dois,
Passado e futuro, num só tempo,
Em via de ferro dupla e curva,
Sendo eminente, a catarse dum
Espírito meu, obediente sub-fogo-fátuo,
Não crendo seu supra-préstimo,
De vidente de feira da ladra,
Sem pago de mestre nem mester,
Pago por medalha grega d’vintém
Ou magro ornato de oiro pálido.
Joel Matos (11/2014)
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 2954 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Igual a toda'gente... | 287 | 2.979 | 03/30/2019 - 12:10 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | À excelência ! | 160 | 3.877 | 03/30/2019 - 12:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Contraditório, só eu sou... | 181 | 3.025 | 03/30/2019 - 12:07 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cuido que não sei, | 172 | 2.737 | 03/30/2019 - 12:05 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | “Semper aeternum” | 211 | 3.495 | 03/30/2019 - 12:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sei porque vejo, | 222 | 3.540 | 03/30/2019 - 12:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O poço do Oráculo… | 30 | 932 | 12/02/2018 - 19:39 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Intervención | (Os Míseros não Têm Mando) | 17 | 4.196 | 12/02/2018 - 19:34 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Canto ao dia, pra que à noite não… | 19 | 438 | 12/02/2018 - 19:13 | Portuguese | |
Poesia/General | (Meu reino é um prado morto) | 24 | 2.296 | 12/02/2018 - 19:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Canção Cansei | 24 | 1.988 | 12/02/2018 - 19:02 | Portuguese | |
Poesia/General | Tenho um conto pra contar | 16 | 1.189 | 12/02/2018 - 19:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | não sei quem sou | 21 | 1.820 | 12/02/2018 - 18:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Prazer da busca… | 17 | 480 | 12/02/2018 - 18:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Com a mesa encostada aos lábios… | 12 | 710 | 12/02/2018 - 18:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Porque Poema és Tu | 22 | 1.276 | 12/02/2018 - 18:47 | Portuguese | |
Poesia/General | Nêsperas do meu encanto… | 16 | 1.619 | 12/02/2018 - 18:45 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Natureza viva | 13 | 672 | 12/02/2018 - 18:44 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | aresta ou | 10 | 5.651 | 11/28/2018 - 17:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Dedicada | teresa dia bom | 12 | 2.041 | 11/28/2018 - 17:35 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Gótico | ragon | 10 | 7.550 | 11/28/2018 - 17:33 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | par | 10 | 4.311 | 11/28/2018 - 17:27 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Dedicada | Joel | 10 | 4.381 | 11/28/2018 - 17:26 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Dedicada | Vanda | 11 | 4.234 | 11/28/2018 - 17:23 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | comentarios | 10 | 2.729 | 11/28/2018 - 17:20 | Portuguese |
Comentarios
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,
Não sei se “m’apresto” ou se
Não sei se “m’apresto” ou se m’avenço,
Nem sei que préstamo tenciona
O dom me emprestar nesta Terra…
Nem o que ela me cobra por ser
Vivo ancião-penso só no presente,
Porquanto no contrário ateimo,
Se viver no passado dispenso
O agora e só, quadrado compacto,
Mas não separo os dois deste lego,
Por temor um ao outro, por bom senso
Ou pelo receio que infecundo é
Seguir no futuro trem astral e atrasado
Demais pra curva-atada dupla,