Ralhos…
Ralhos dest’alma
Emissário de um rei desconhecido
Depus no trono um outro dono, sem trégua
E pouco a pouco também fui desprezando
A entrega, missão assaz vaga e de má paga,
Onde eu cumpro informes instruções de além,
Inconsciente no meu olhar inquieto, distante
E disperso, grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
Por isso, as deixo repousar, dormentes, fugidias…
Soam-me a um outro e anómalo sentido…
Dissipadas no anel de nimbo que guardei intacto
Missiva a um rei outro,mudo, conhecido
Do céu estrelado que visto em segredo, como hábito.
Jorge santos (03/2011)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 3162 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Aforismo | Erva | 10 | 6.230 | 11/28/2018 - 15:32 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | gripe | 10 | 4.169 | 11/28/2018 - 15:30 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Dedicada | phyllis | 10 | 3.623 | 11/28/2018 - 15:29 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | candeias as avessas | 10 | 12.035 | 11/28/2018 - 15:27 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | veneno | 10 | 67.030 | 11/28/2018 - 15:26 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Dedicada | Iris | 10 | 10.894 | 11/28/2018 - 15:24 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | espelho meu | 10 | 5.171 | 11/28/2018 - 15:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | seda | 10 | 9.722 | 11/28/2018 - 15:21 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Dedragão | 10 | 13.504 | 11/28/2018 - 15:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Mal feito eu | 10 | 5.106 | 11/28/2018 - 15:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | larva ou crisálida | 10 | 3.365 | 11/28/2018 - 15:16 | Portuguese | |
Poesia/General | De mim não falo mais | 10 | 4.415 | 11/18/2018 - 16:04 | Portuguese | |
Poesia/General | Não ha paisagem que ame mais | 10 | 5.415 | 11/15/2018 - 20:32 | Portuguese | |
Prosas/Otros | Requiem for a dream | 10 | 8.663 | 11/15/2018 - 20:32 | Portuguese | |
Poesia/General | O rio só precisa desejar a foz | 10 | 3.846 | 11/13/2018 - 12:43 | Portuguese | |
Poesia/General | Se pudesse pegava em mim e seria outra coisa qualquer | 11 | 6.851 | 11/13/2018 - 12:41 | Portuguese | |
Poesia/General | Vivo numa casa sem vista certa | 11 | 5.225 | 11/13/2018 - 12:39 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Amor omisso. | 11 | 6.660 | 10/16/2018 - 16:32 | Portuguese | |
Poesia/General | I can fly ... | 11 | 7.548 | 10/16/2018 - 08:41 | Portuguese | |
Poesia/General | -O corte do costume, se faz favor – | 14 | 3.113 | 10/16/2018 - 08:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Jaz por terra... | 13 | 5.174 | 10/16/2018 - 08:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Eu sou o oposto, | 13 | 4.785 | 10/16/2018 - 08:36 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Escolho fugir de mim, | 13 | 4.881 | 10/16/2018 - 08:35 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | No bater de duas asas ... | 13 | 5.053 | 10/16/2018 - 08:34 | Portuguese | |
Poesia/General | “From above to below” | 13 | 5.227 | 10/16/2018 - 08:33 | Portuguese |
Comentarios
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,