Ralhos…
Ralhos dest’alma
Emissário de um rei desconhecido
Depus no trono um outro dono, sem trégua
E pouco a pouco também fui desprezando
A entrega, missão assaz vaga e de má paga,
Onde eu cumpro informes instruções de além,
Inconsciente no meu olhar inquieto, distante
E disperso, grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
Por isso, as deixo repousar, dormentes, fugidias…
Soam-me a um outro e anómalo sentido…
Dissipadas no anel de nimbo que guardei intacto
Missiva a um rei outro,mudo, conhecido
Do céu estrelado que visto em segredo, como hábito.
Jorge santos (03/2011)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1147 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | A Confissão ( A Neruda) | 13 | 3.541 | 10/16/2018 - 07:54 | Portuguese | |
Poesia/General | “Entre duas aspas” | 13 | 10.417 | 10/16/2018 - 07:53 | Portuguese | |
Poesia/General | Como paisagem ao morrer o dia, o voar do ganso… | 13 | 3.942 | 10/16/2018 - 07:52 | Portuguese | |
Poesia/General | A verdade é Tenente ...Tio Lawrence. | 13 | 11.158 | 10/16/2018 - 07:51 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tenho sonhado desperto … | 12 | 3.130 | 10/16/2018 - 07:51 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Subtil …. | 13 | 4.150 | 10/16/2018 - 07:49 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pena ser levado a sério e ainda... | 13 | 3.632 | 10/13/2018 - 18:12 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Bonfim | 10 | 7.152 | 08/08/2018 - 15:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Mero | 10 | 3.542 | 08/08/2018 - 15:35 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | furioso Inverno | 10 | 4.460 | 08/08/2018 - 15:34 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Gótico | d'azur | 10 | 5.889 | 08/08/2018 - 15:33 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | sete luas | 10 | 9.703 | 08/08/2018 - 15:31 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Intervención | Barc'azul | 10 | 3.847 | 08/08/2018 - 15:30 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Puder-eu-o-ter | 10 | 3.251 | 08/07/2018 - 15:44 | Portuguese | |
Poesia/General | Toda leveza é possível enquanto dura o voo ... | 10 | 3.480 | 08/07/2018 - 15:37 | Portuguese | |
Poesia/General | Um buraco enorme em mim. | 10 | 2.364 | 06/25/2018 - 15:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Li berdade ... | 10 | 2.386 | 06/25/2018 - 14:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Conduz-me a razão. | 10 | 3.597 | 06/25/2018 - 14:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Escolho ... | 10 | 3.716 | 06/25/2018 - 14:52 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Acróstico | mariposa | 10 | 5.638 | 05/25/2018 - 09:08 | Portuguese | |
Poesia/General | Sem glúten. | 10 | 6.539 | 05/25/2018 - 09:06 | Portuguese | |
Prosas/Romance | State of a Dream (From Oracles to Shamans ) | 20 | 8.418 | 05/25/2018 - 08:57 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Fabuloso, fictício ou fábula ... | 10 | 1.416 | 05/25/2018 - 08:53 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | S'isto que tenho dito, fosse verdade ao menos ... | 10 | 5.287 | 05/25/2018 - 08:51 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Coroai-me de espinhos frios ... | 10 | 3.400 | 05/25/2018 - 08:50 | Portuguese |
Comentarios
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,