Ralhos…
Ralhos dest’alma
Emissário de um rei desconhecido
Depus no trono um outro dono, sem trégua
E pouco a pouco também fui desprezando
A entrega, missão assaz vaga e de má paga,
Onde eu cumpro informes instruções de além,
Inconsciente no meu olhar inquieto, distante
E disperso, grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
Por isso, as deixo repousar, dormentes, fugidias…
Soam-me a um outro e anómalo sentido…
Dissipadas no anel de nimbo que guardei intacto
Missiva a um rei outro,mudo, conhecido
Do céu estrelado que visto em segredo, como hábito.
Jorge santos (03/2011)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1317 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Matéria é escuro e o ouro... | 10 | 3.933 | 05/25/2018 - 08:46 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Põe flores no meu quarto ou não, nenhuma ... | 10 | 3.464 | 05/25/2018 - 08:44 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | (Demente em contra-mão) | 10 | 3.457 | 05/25/2018 - 08:41 | Portuguese | |
Poesia/General | "Ida e volta" | 10 | 3.253 | 05/25/2018 - 08:39 | Portuguese | |
Poesia/General | Eu não digo… | 10 | 3.489 | 05/25/2018 - 08:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Quero o beijo antes que seja boca, | 10 | 1.792 | 05/25/2018 - 08:36 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sou pasto de fogo fácil | 10 | 1.851 | 05/25/2018 - 08:32 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Peixes ... | 10 | 4.355 | 05/25/2018 - 08:31 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Com'um grifo ... | 10 | 1.006 | 05/25/2018 - 08:28 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cinza cinza ... | 10 | 3.848 | 04/20/2018 - 15:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Nada me faz encanto | 10 | 3.331 | 04/20/2018 - 15:35 | Portuguese | |
Poesia/General | Meu coração é lei | 10 | 2.163 | 04/20/2018 - 15:33 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | AutoGraphya | 20 | 7.606 | 04/11/2018 - 09:15 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Protagonizar o que me acentua … | 10 | 3.955 | 04/11/2018 - 09:10 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Da suavidade. | 10 | 673 | 04/11/2018 - 09:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Dentro de nós, outros… | 10 | 1.026 | 04/11/2018 - 09:05 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não sei se sei, se não…. | 10 | 3.513 | 04/11/2018 - 09:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Olhos conta-gotas | 10 | 753 | 04/10/2018 - 15:23 | Portuguese | |
Poesia/General | (Meu lar é uma taberna) | 10 | 4.630 | 04/10/2018 - 15:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Homem duplicado… | 10 | 3.250 | 04/08/2018 - 19:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Mezzo… | 10 | 3.847 | 04/06/2018 - 10:06 | Portuguese | |
Poesia/General | Despertar é desilusão | 10 | 3.715 | 04/06/2018 - 09:57 | Portuguese | |
Poesia/General | Os idos me são saudosos | 10 | 3.771 | 04/06/2018 - 08:37 | Portuguese | |
Poesia/General | A música pára a vida ... | 10 | 4.746 | 04/06/2018 - 08:35 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Felicitas | 10 | 1.722 | 04/02/2018 - 11:11 | Portuguese |
Comentarios
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,