Ralhos…
Ralhos dest’alma
Emissário de um rei desconhecido
Depus no trono um outro dono, sem trégua
E pouco a pouco também fui desprezando
A entrega, missão assaz vaga e de má paga,
Onde eu cumpro informes instruções de além,
Inconsciente no meu olhar inquieto, distante
E disperso, grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
Por isso, as deixo repousar, dormentes, fugidias…
Soam-me a um outro e anómalo sentido…
Dissipadas no anel de nimbo que guardei intacto
Missiva a um rei outro,mudo, conhecido
Do céu estrelado que visto em segredo, como hábito.
Jorge santos (03/2011)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1130 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | No fundo. | 10 | 2.487 | 03/31/2018 - 11:18 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A missão dos céus | 10 | 1.831 | 03/31/2018 - 11:10 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | E eu me amarro… | 10 | 9.971 | 03/29/2018 - 20:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Fujo… | 10 | 3.395 | 03/29/2018 - 16:43 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Duvido | 10 | 1.283 | 03/29/2018 - 10:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não entendo | 10 | 2.801 | 03/28/2018 - 17:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Trago Estaminal | 10 | 1.899 | 03/28/2018 - 17:09 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Tenho dias | 10 | 3.179 | 03/28/2018 - 17:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Acto supremo | 10 | 1.143 | 03/28/2018 - 17:06 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Servo Sol… | 10 | 2.136 | 03/28/2018 - 16:18 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Chove | 10 | 2.019 | 03/28/2018 - 16:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não é preciso pedir… | 10 | 6.660 | 03/28/2018 - 16:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | (Meu reino é um prado morto) | 10 | 6.429 | 03/28/2018 - 16:07 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Livre, Astronauta e leve | 10 | 3.143 | 03/28/2018 - 16:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Morar em volta de meus passos | 10 | 2.835 | 03/28/2018 - 15:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sem ser me são, não sendo… | 10 | 1.290 | 03/28/2018 - 15:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Malmequeres | 10 | 1.580 | 03/28/2018 - 15:52 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cicatrizes hão-de encher-me de poderes … | 10 | 1.131 | 03/28/2018 - 15:50 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A lucidez na loucura ou Os cabelos de Berenice | 10 | 1.487 | 03/28/2018 - 15:40 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Quando calha… | 10 | 1.728 | 03/28/2018 - 15:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Por’ti posso ser tudo… | 10 | 475 | 03/28/2018 - 15:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Nada em mim mora… | 10 | 2.750 | 03/28/2018 - 14:36 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | o Outro | 10 | 808 | 03/28/2018 - 14:33 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Lembrar me veio… | 10 | 1.775 | 03/28/2018 - 14:28 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A onze graus da esperança toda | 10 | 1.762 | 03/28/2018 - 14:26 | Portuguese |
Comentarios
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,
grito repetidamente por
grito repetidamente por ninguém
Não por aflição, esperança tocante ou morte
E às bruscas frases que aos meus lábios vêm
Reagem agitadas as maldições e as inúteis teorias
Como ralhos que d’esta alma elíptica provêm,