Intróito

O poema intimidou-me...
fiquei refém do seu fluxo
e recuei estarrecida
foi-lhe decretado o óbito
antes de nascer parido

Gerado em ventre infértil
morreu sem nunca ter mérito
foi o fruto do pecado
sucumbiu triste e decrépito

Da Missa é só o intróito
não chegou à homilia
O padre sai apressado
a fé está a morrer.

Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal[img]http://1.bp.blogspot.com/_gL3HDxbJdYk/SOAS8q80iVI/AAAAAAAAEpY/eTK6dBAjCtk/s400/Desespero.JPG[/img]

Submited by

Sábado, Octubre 31, 2009 - 00:10

Poesia :

Poor
Okay
Good
Great
Awesome
Sin votos aún

Nanda

Imagen de Nanda
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 12 años 8 semanas
Integró: 10/23/2009
Posts:
Points: 2469

Comentarios

Imagen de Anonymous

Re: Intróito

Enviado por Anonymous el Sáb, 10/31/2009 - 23:51.

Será que é a fé que nos salva
ou a nossa persistência em
querer resistir?
Beijo Nanda.
Fica a reflexão depois de ler mais
um poema teu
Vóny Ferreira

Imagen de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Intróito

Enviado por RobertoEstevesd... el Sáb, 10/31/2009 - 03:07.

Nanda.

É verdade.
Atualmente não se crê em nada.
Reina a falta do sentido da vida, pois tem-se a impressão de que nada mais pode ser descoberto por estar tudo explorado neste planeta.

Parabéns,
Um abraço,
REF

Imagen de Obscuramente

Re: Intróito

Enviado por Obscuramente el Sáb, 10/31/2009 - 02:58.

Bom poema... Gostei da forma simples, e do corte com a rima no final...
beijo.

Imagen de ricardopacheco

Re: Intróito

Enviado por ricardopacheco el Sáb, 10/31/2009 - 01:33.

A FALTA DE FÉ ATINGE MUITOS HUMANOS
MAS A NANDA FOI ATINGIDA PELO GRANDE DOM DE ESCREVER ESTE LINDO POEMA.

Imagen de ÔNIX

Re: Intróito

Enviado por ÔNIX el Sáb, 10/31/2009 - 01:28.

A falta de fé leva-nos por caminhos sombrios. Veremos até onde iremos, nestes caminhos cruzados

Bjs

Matilde D´Ônix

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Nanda

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Meditación Entre mim e o vento 5 4.935 02/27/2018 - 13:26 Portuguese
Poesia/Intervención Marioneta 2 3.700 02/27/2018 - 13:24 Portuguese
Poesia/General O Condão 1 3.301 08/28/2012 - 17:58 Portuguese
Poesia/Meditación Carruagem do tempo 1 3.976 07/09/2012 - 08:26 Portuguese
Poesia/Intervención Os renegados 3 4.001 07/02/2012 - 16:11 Portuguese
Prosas/Otros Em repúdio aos claustros (elegia a Junqueira Freire) 1 3.650 05/31/2012 - 14:51 Portuguese
Poesia/General Sons da cachoeira 4 4.159 05/25/2012 - 19:16 Portuguese
Poesia/Fantasía O derradeiro ato 2 3.319 04/28/2012 - 22:55 Portuguese
Poesia/Fantasía Poema de água mel 5 2.867 04/21/2012 - 22:25 Portuguese
Poesia/Meditación Rios d´ alma 3 2.863 03/24/2012 - 19:52 Portuguese
Poesia/Fantasía Alcateia 2 3.607 03/17/2012 - 18:09 Portuguese
Poesia/Meditación Ninguém se cruza por acaso 6 3.281 03/17/2012 - 15:58 Portuguese
Poesia/Meditación Inconfidências 5 3.208 03/10/2012 - 16:05 Portuguese
Poesia/Tristeza Nas asas da fantasia 2 3.898 03/02/2012 - 00:36 Portuguese
Prosas/Comédia Haja paciência... 1 2.948 01/12/2012 - 13:06 Portuguese
Poesia/Meditación (In)casta 0 3.920 12/11/2011 - 19:56 Portuguese
Fotos/Eventos Cont(r)o_versus 1 7.042 12/10/2011 - 21:29 Portuguese
Poesia/Dedicada Arrábida minha 2 3.452 11/26/2011 - 19:52 Portuguese
Poesia/Fantasía Astro rei 4 3.974 11/22/2011 - 16:41 Portuguese
Poesia/Fantasía Metáfora 2 3.561 11/06/2011 - 21:13 Portuguese
Poesia/General Ao sabor do tempo 1 3.918 10/16/2011 - 20:10 Portuguese
Poesia/General (In)coerência 2 2.936 10/01/2011 - 18:07 Portuguese
Poesia/Fantasía Fantasiando 4 3.342 09/27/2011 - 08:26 Portuguese
Poesia/Tristeza Fios de sargaços 1 3.500 09/26/2011 - 00:21 Portuguese
Poesia/Fantasía Basto-me! 2 4.252 09/24/2011 - 18:25 Portuguese