Rapinas noturnas

Em seu cantar; fino, medonho.
Desiludem, de todo, um espaço,
Reservando ao sentir tristonho
As dores agudas do fracasso.

Seus olhos negros, fulminam,
A quem os vê sobre os ciprestes.
Seus peitos frios. Estes dominam,
Nosso interno vazio... Silvestre.

Tens na morte o seu critério.
Sorte, ao muro dos cemitérios
Observam a sacra partida.

Meio os urros de agressão...
-Uns lamentos; todos em vão-
Cantam vós, ao fim da vida.

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Viernes, Noviembre 6, 2009 - 10:54

Poesia :

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RobertoDiniz

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Comentarios

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Re: Rapinas noturnas

são estafetas da alegria do crepúsculo. ótimo poema, roberto!

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Re: Rapinas noturnas

RoberoDiniz!

Lindo Poema, gostei!
MarneDulinski

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Re: Rapinas noturnas

Roberto,

Intensa esta sua divagação que passa pela morte...

Os seus sonetos são sempre verdadeiramente intensos...

1 beijo deste lado da vida...

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