Enigma

É rubro
O sol que opera em mim
O milagre da felicidade
É cálida
A paz que me renova
A seguir ao temporal
É livre
A onda que me enlaça
Num mar de sonhos

E eu sou um enigma
Tão pouco conheço
A chave indelével
da minha ambiguidade

É rubro
O sangue que me invade
E fez de mim uma mulher
É cálida
A luz que me norteia
E traz um céu à minha alma
É livre
A voz que é verbo
Matriz de ser e de amar

Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal[img]http://blogs.tuga.pt/artedeseduzir/files/2007/04/seduction2.jpg[/img]

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Miércoles, Noviembre 25, 2009 - 00:45

Poesia :

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Nanda

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Comentarios

Imagen de jopeman

Re: Enigma

O enigma do ser e a sua inerente descoberta pode, se bem atentos, pincelar os dias com o rubro da alma. Cálida poesia
Gostei mto
Bjos

Imagen de cecilia

Re: Enigma

Nana,

Teu poema esta lindo nos embala em uma calmaria pós tempestade.

Bjs

Imagen de Manuelaabreu

Re: Enigma

Olá Nanda,
bonita revelação fantasíaca feitas imagens grandiosas e simbolicas constituidas por elementos da natureza tão vasta.

bjo

:-)

Imagen de Gisa

Re: Enigma

Nós todos somos um ponto de interrogação, porém, belo poema, como todos que escreve. Abraços

Imagen de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Enigma

Nanda.

Nós somos enigmas de nós mesmos, e para nós mesmos. Somos a outra face de nós mesmos.

Parabéns pelo lindo poema.

Beijo,
REF

Imagen de MarneDulinski

Re: Enigma

É cálida
A luz que me norteia
E traz um céu à minha alma
É livre
A voz que é verbo
Matriz de ser e de amar
LINDO GOSTEI IMENSO!
MarneDulinski

Imagen de Fatima-Rodrigues

Re: Enigma

Depois do temporal vem a bonança...

Sinto tuas palavras mais suaves e tua alma mais leve

beijos minha amiga

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