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Sou água de açude
Sou água de açude,
parada em represa
Por mais que o vento
Me arraste com ele
Não sigo o meu curso
Do mar sinto medo
Estou enclausurada
Neste meu degredo
Se a eclusa se abrir
Para me libertar
Não vou querer sair
Sou água parada
Eu não sei nadar
E se a correnteza
Carregar comigo
Lá vou rio abaixo
E à espreita o perigo
Enrosco-me ao tronco
Para não escorregar
Prefiro o seguro
Que por se cuidar
Sempre prevenido
Lá morreu de velho
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal
Submited by
domingo, novembro 15, 2009 - 22:34
Poesia :
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Comentários
Re: Sou água de açude
Nanda :-)
LINDO POEMA,
GOSTEI!!!
ABRAÇO LUZ
SUA FÃ
Enrosco-me ao tronco
Para não escorregar
Prefiro o seguro
Que por se cuidar
Sempre prevenido
Lá morreu de velho
Re: Sou água de açude
Nanda,
Parabéns pelo poema. Água que não ousa fica segura mas sem movimento nem vida.
Re: Sou água de açude
Aqui a razão fala mais alto que a emoção...
Por vezes é preferível jogarmos pelo seguro, para que, nos possamos sentir em segurança!
Gostei de te ler, como sempre
Beijinho amiga
Et
Re: Sou água de açude
Nanda ;
Excelente poema.
Gostei bastante!! :-)
Re: Sou água de açude
Estás certa em ser água de açude, sentir segurança...Abraços
Re: Sou água de açude
LINDO POEMA, MEUS PARABÉNS!
Marne
Re: Sou água de açude
Nanda.
Parabéns pelo belo poema.
Prevenido vale por dois.
Gostei muito!
Beijo,
REF